“A polêmica gerada em torno do nome do novo Centro de Educação Infantil Maria Terezinha Hammes Schmitz não irá interferir nos serviços que o CEI presta em benefício da comunidade do Braço do Baú”. A declaração é do secretário de Educação, Marcelo Jacob, que explica que, apesar das críticas relativas ao nome, o trabalho realizado no Centro tem recebido elogios da comunidade.Desde que o CEI foi inaugurado, alguns membros da comunidade têm questionado a escolha do nome da instituição que, de acordo com eles, deveria chamar-se José Fischer, em homenagem a seu Duda, doador do terreno onde hoje está instalado o Centro.De acordo com Marcelo, a escolha do nome Maria Terezinha Hammes Schmitz deu-se porque era ela quem sempre cobrava por um centro infantil na localidade por parte da Administração Pública. “Até o momento que começamos a receber as reclamações, não tínhamos conhecimento da história de seu Duda. Agora que sabemos de todo o caso, agradecemos o apoio que foi dado através da doação do terreno e do auxílio que ele dava às crianças”. O secretário acrescenta que, apesar disso, não há intenção de mudar o nome do CEI.  

Projeto

 Antes de ser escolhido, o nome que batiza o Centro foi colocado em votação na Câmara de Vereadores e passou pelo crivo do legislativo sem objeções. “Na Câmara existem três vereadores que são daquela localidade e, com exceção de um que estava ausente no dia da votação, todos votaram a favor do projeto”, comenta Marcelo, que finaliza explicando que a chance de alterar o nome foi dada durante a votação. “Agora não adianta querer criar projeto de lei para mudar. Ilhota possui outras áreas que precisam de atenção e não há sentido em ficar desviando a atenção de assuntos mais relevantes”.  

Comunidade

 Apesar das críticas, a comunidade tem se mostrado satisfeita com os trabalhos realizados pelo Centro. Conforme a professora Alexandra Schneider, mãe de uma aluna de dois anos, o atendimento prestado no CEI está muito bom. “A higiene do local é muito bem cuidada e a comida que servem para as crianças também é muito boa”, declara.Para a costureira Raquel Irineia Volp da Silva, mãe de uma aluna de dois anos, o Centro de Educação Infantil atende a uma requisição antiga da comunidade. “É muito bom porque é algo que sempre quisemos para nosso bairro. Além disso, minha filha está se adaptando bem. As professoras são muito atenciosas”, revela Raquel.

Já para Maria de Fátima Alves, mãe de um aluno de dois anos e meio, o Centro presta um atendimento 100%. “Estou muito contente com o atendimento lá. Meu filho tinha dificuldade de comer salada em casa e fiquei surpresa quando descobri que no CEI ele come sem reclamar”, comemora. Maria acrescenta que seu filho tem se adaptado muito bem e que fica feliz por poder deixar seu filho num local de confiança.

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