Conhecer uma nova profissão, trabalhar em novas áreas e ser um profissional autônomo com uma alternativa de fonte de renda, é a solução mais procurada para aqueles que encontram-se desempregados ou à procura de uma ocupação profissional. Em Ilhota, os cursos promovidos pela Secretaria de Educação, através da Diretoria de Cultura, são promovidos para dar essa alternativa à comunidade.Nadir Lamin é professora do curso de pintura há três anos e revela que muitos alunos tornam-se verdadeiros empreendedores após os cursos, pois passam a vender seus trabalhos feitos em sala de aula. Alguns passam até a receber encomendas de amigos e vizinhos. “Com uma peça comum, como um pano de louça, por exemplo, pode-se ter um lucro médio de R$ 8. Além do mais, os alunos vão muito bem, realmente se interessam por aprender as técnicas e realizar um bom trabalho”, comemora a professora.Atualmente, a Diretoria de Cultura disponibiliza cinco cursos que podem ser feitos por toda a comunidade de forma gratuita. São eles pintura em tecido, crochê, tricô, bordado em pano e bordado em pedraria. “No total, temos aproximadamente 100 alunos de diversos bairros aqui de Ilhota, como Ilhotinha, Pocinho, Pedra de Amolar, Barra e Centro, que fazem os cursos. A maioria são mulheres, mas não há restrição alguma quanto a participação dos homens”, explica Andréa Cordeiro Quintino, diretora da Cultura.Também não há uma idade específica para participar das aulas. De acordo com Andréa, a idade dos alunos varia entre oito e 60 anos. Além disso, o aluno não precisa ter conhecimento prévio sobre as técnicas de pintura, costura ou bordado. A única exigência feita pela coordenação do curso, é que os alunos levem o material que será utilizado para realizar os trabalhos em sala de aula. “A única coisa que não disponibilizamos é o material utilizado em aula. De resto, oferecemos toda a estrutura para o aluno como tintas, pincéis e mesas”, revela Andréa. AulasA moradora da Barra, Arlete Tamasia Montibeller, era aluna do curso de Ponto Russo até o ano passado. Este ano, resolveu mudar para a pintura em tecido. “É ótimo. Sempre que acabo um trabalho fico admirando o resultado. Às vezes as pessoas olham e elogiam nosso trabalho. Faz muito bem para o ego”, conta Arlete.

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