Para contribuir no tratamento de doenças como a depressão e a ansiedade, a Secretaria de Saúde de Ilhota está implantando o serviço de Saúde Mental, que deverá ser disponibilizado para a população no Posto de Saúde Central ainda no primeiro semestre desse ano.De acordo com a responsável pelo novo serviço, Elisabeth Nunes, o projeto que solicita a implantação da Saúde Mental no município já está sendo preparado para ser encaminhado para a Secretaria Regional de Saúde. “Estamos fazendo um levantamento das informações e de toda a documentação necessária para a implantação deste serviço em nossa cidade. Esperamos ter tudo pronto em breve para que a comunidade possa usufruir deste benefício”, revela.Elisabeth explica que o auxílio psiquiátrico já era disponibilizado pela Secretaria há cerca de 2 anos, porém será integrado oficialmente a partir da aprovação do novo projeto.O processo de contratação do profissional que irá integrar a equipe também já teve início. O responsável pelos trabalhos será o psiquiatra Manoel de Jesus Martins, que irá atender toda a comunidade na Unidade de Saúde do Centro.
Atendimento
Elisabeth conta que, atualmente, cerca de 300 atendimentos envolvendo a área da saúde mental são realizados por mês no município. “Em geral, são pessoas com problemas de ansiedade e depressão que precisam de acompanhamento psicológico ou de medicamentos”.Agora o objetivo é utilizar o serviço como uma medida preventiva, pois de acordo com Elisabeth, doenças que afetam a saúde mental tendem a evoluir prejudicando a saúde física dos pacientes. “Para que isso seja possível, teremos na equipe um psiquiatra, uma farmacêutica, uma assistente social e uma enfermeira, para que possamos atender diferentes aspectos da população”.Outro ponto destacado por Elisabeth é o aumento no número de pacientes jovens que buscam este atendimento. “Nos últimos anos o Brasil registrou um aumento no número de pessoas com menos de 30 anos que procuram pelo serviço de saúde mental. Muitos desses casos se originam através de outros problemas, como o alcoolismo, por exemplo”.Apesar de se semelhar com o atendimento prestado nos Centros de Apoio Psicossocial, o serviço não pode ser caracterizado como tal. “Isso acontece pois CAPs só podem ser implantados em municípios com mais de 20 mil habitantes”, finaliza.