Lian é um pequeno contrabandista que às vezes vê a realidade distorcida. Ele acredita que isso resulta dos medos de conquistar a liberdade de seu esquema familiar e por isso planeja sair da pequena cidade onde vive. Esta é a sinopse do novo filme do diretor e roteirista Chico Faganello, “Querido Pai”, que será rodado em Ilhota no mês de outubro.
A equipe técnica do longa-metragem foi recepcionada nesta terça-feira, 14, por funcionários da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio e por outros profissionais, que realizaram um pequeno tour pela cidade a fim de avaliar os melhores locais para a realização das filmagens.
Além de Ilhota, o filme também será rodado nos municípios de Antônio Carlos e Florianópolis. A equipe completa que integra a produção do longa-metragem estará em Ilhota entre os dias 20 e 26 de outubro e deverá movimentar a cidade com atores, atrizes e demais membros da equipe.
Toda a ação recebe o suporte da Prefeitura de Ilhota. “Estamos, através da Prefeitura, apoiando esta ação, pois acreditamos ser uma forma de prestigiar a cultura através do cinema catarinense e de divulgarmos nosso município”, destaca a secretária de Turismo, Indústria e Comércio, Marisa Terezinha Pereira.
Querido Pai
O filme conta a história de Lian, um contrabandista que, enquanto testa uma câmera contrabandeada, grava Constantin, o pai, e o delegado Ramirez, vendendo carne e madeira ilegalmente. O delegado o prende, mas Alice, a mãe, o liberta. Quando o pai vence um concurso de insetos na TV, morre a mãe, e instala-se o ódio.
Padre Lírio, em crise porque fuma maconha e tem amante, organiza uma viagem à capital para que juntos busquem o prêmio na TV: um carro novo. Lian se apaixona pela apresentadora do programa de insetos, Bárbara, e foge com o prêmio, mas é preso.
Ajudado por um pecado do padre, passa a viver o tráfego contínuo entre a verdade e a mentira, num mundo ao mesmo tempo normal e fantástico. Numa paisagem povoada por animais gigantes e pessoas que trocam de identidade, Lian descobre que a vida pode não ser o que parece porque um morto pode estar vivo, e que a liberdade será plena vista do alto, como o olhar de um pássaro, em outro lugar.
