Seis meses após a tragédia que assolou Santa Catarina, especialmente o Vale do Itajaí, a força da população já mostra sinais de recuperação plena. Esta capacidade já foi demonstrada em dezembro de 2008. Menos de duas semanas após a enchente, o comércio e confecções de Ilhota já funcionavam normalmente. A cidade, que é a ‘Capital catarinense da moda íntima e moda praia’ trabalhou a todo vapor durante verão e o Natal, época em que são registrados os maiores índices de vendas. Mesmo com os problemas enfrentados pelos eventos naturais e a crise econômica, o CDL e a Associação Comercial de Ilhota realizaram a sétima edição do Delamip em maio.
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Superação
Em novembro de 2008 a sede que abrigava uma das maiores empresas de Ilhota, a Conservas Martendal, foi destruída. Localizada no Alto Baú, a estrutura ficou fortemente comprometida, além de ter sido parcialmente soterrada. A construção e praticamente todas as máquinas foram perdidas. O risco de desmoronamento do morro atrás da empresa impede que a área seja habitada novamente. Diante do problema, a família Martendal, capitaneada por Ademar Martendal, reavivou o mesmo espírito empreendedor que o fez fundar a empresa em 1999. Na época, Ademar deixou o trabalho de tecelão em uma indústria têxtil e vendeu seu único veículo para abrir um dos maiores empreendimentos de Ilhota atualmente. Em janeiro de 2009 foi adquirido o terreno que abriga a nova sede, no bairro Minas. Em março foi concluída a construção, que contou com a ajuda dos 26 funcionários, que trocaram o manuseio de compotas por martelos e tinta. Já em maio, quando a empresa completou dez anos de existência, a Conservas Mertendal mostra sua capacidade de superação e comemora a produção de 90% da sua capacidade.
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